Do passado, no presente ou para o futuro
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Projectos
Do passado, no presente ou para o futuro
The world is ours
Or simply set out to wander
You can come with me
Let's fly, ride and drive
We can
discover
see
change
the world, as one
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Encanto
Treetop
I know you are there
I believe that the light ahead is not only a mirage
I see you here, there and everywhere
And even if I stumble, I will not fall
I know you are there
domingo, 10 de novembro de 2013
Tentative lyrics for a song
Find the hidden words in the sentences
Bringing the sound
Making it clear
Playing around
Can these verses be what you will hear?
Or will the tune tear it apart?
All syllables left behind
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Believing
When I do
When I feel
When I smile
When I frown
Believe in me: that is me.
Believe in us: this is us.
We,
As one (and brighter that the Sun),
Shine.
Enquanto dormes (3)
Enquanto dormes (2)
Escutar
Com mais calma
Os estragos em todos por nada
O tempo gira como uma esfera
Não há como controlá-lo
When your head hurts
Wind gusts
Exercício (ou exaustão)
O cansaço a ser exaustão
De um pequeno passo
Surge um grande tropeção
Sorte, destino, fé? Não!
Acaso, probabilidade, resultado: revolução!
domingo, 6 de outubro de 2013
Outra, nova luz
Intensa como outros voos
Que passam lentamente
E se demoram a esgotar
Ao fim, palavras surgem
Limpam grande parte da incerteza
Empurram por uma escada
Que, mesmo tropeçando, caminha até ao Sol
E da luz vibrante que emanas
(mais do que o próprio astro)
Bebo com sofreguidão
Somos um, cada um
Mas vivemos nós
E temos uma nova, outra luz
Uma para nós!
sábado, 7 de setembro de 2013
Entre as nuvens e o Sol
Tu, qual
Mundos escuros
Alerta; porquê?
Estive apenas à luz:
a reflecti-la
a unir os raios de cada um dos dois
Não se conseguem iluminar?
Ou pelo menos espreitar através do clarão
que agora irradio
Falai!
Regresso
Inesperado
A paisagem surge então por todo o lado
Pela explosão, pelo retorno, pela explosão
domingo, 1 de setembro de 2013
Selo
Percorre o seu trajecto com outras
Mas não com o remetente
Segue até ao seu destino
E ela própria é a destinatária
Dum conteúdo infindável e inesquecível
Não há como colocar lacre em tais palavras
Pois elas formam um texto que se
renova
modifica
evolui
Um envelope e um selo, sim:
Pela - e por isso apenas - força do vento
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Bittersweet
From the blowing wind
Like the smoke in the air
Fleeing from the dust
The action follows and is followed by the reaction
A sense of belonging appears
Making one feel as if there is no chance of fitting
Or whether is there a purpose
Brings as hard a thought
As the laughter unexpectedly heard
There might be success or failure
For a while there might be movement
But for sure there will be evolution
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Pedaços de (alguma) natureza
Fugaz, invades e te dispersas com a perspicácia só tua
E tu, obstinado, sempre com a do Sol
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Invisível
Repetir
Divagar
Pelo futuro
Pelo horizonte
Pelas metas e pelos rumos
Pelo querer, poder e viver
Pelo estar e não estar
Pelo manter e não perder
Pela vida
Pelo acaso
Pela companhia
Por quem nos quer
Por quem queremos
sábado, 27 de julho de 2013
Oportuno
E do lado lá responde uma voz familiar e esperada
Há uma pergunta, um indagar e um desejo
Surge uma resposta, simples e difícil
Para quê ser oportuno quando se pode ser surpreendente?
Cabeça! Garganta! Estômago!
Profundo nó
Sharing
At a distance
Espaço
Foco-me naquela que ocupa o espaço meu
Que deixa tudo não levando
Que marca, sempre
Os outros, que ocupam uma sala diferente
Podem ver-se barrados por uma parede
Mas não és tu que a ergues nem eu que não a desfaço
Somos nós que não a vemos pois ela não existe a não ser no que "era" de outros
Entre todo o contacto
Muitos interessam
Mas só um é
especial
único
sublime
Dinâmica
domingo, 21 de julho de 2013
Laço de flores
Pormenores
Os momentos que (por vezes) escapam e que
Os restos que irritam
Caos
Is there a limit?
there is a limit on who we mock
there is a limit for breaking (and entering)
Loving
Breathing
Feeling
Finding
Keeping
Burning
Wanting
Exploding
Ondas
Errado
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Surpresa
Preparada para a ocasião sem sequer ter sido tocada
Vale tanto mais que milhares de metros
Pois expressa aquilo que não se pode escapar
Surpresa!
Partilhar
Emprestam-se
Dão-se
Dividem-se
Escolhe-se a quem se dá e olha-se a quem nos pede
Vidas longas, histórias compridas, momentos únicos
Juntam-se
Contam-se
Partilham-se
Escolhe-se a quem se dá? Olha-se a quem nos pede?
Gira, mundo nosso, com a tua gente genuína
Enquanto dormes
Passeias pelo mundo dos sonhos, dançando
Com que sonhas? Sentes que estou ali, a teu lado?
Inalo e respiro-te; exalo e sinto-te.
Tenho a sensação que emanas calor e frio ao mesmo tempo
Que és fonte de luz mesmo de olhos fechados
De repente, toldam-se meus olhos sobre si mesmos
Mas sem antes te escutarem no silêncio da noite escura
E assim, enquanto dormes: sonho e adormeço e vejo
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Ir e Voltar, Vir e Retornar
Como não querer deixar de ir, quando nos esperam?
Mais! Esperamos que nos esperem
Não queremos deixar à espera quem quer (como nós) que vamos
Voltar -
Perdendo o medo, a garganta treme
Propaga aos olhos, à face e aos neurónios todo o seu frio
E tornamos atrás com a frente lavada
Vir -
E há momentos em que ansiamos por uma vinda
Vindoura em tempos, ou prestes a acontecer
Mudos como uma pedra, rejubilamos
Retornar -
Na alvorada de luz solar, cinzenta pois é reflectida
Quem nos deixa vai e não pode ficar; ou pode?
Deixamos tudo nas mãos da velocidade, e reiniciamos.
A música que flui
Foge a música que ribomba nas colunas gigantes
Reflectindo nas bolhas criadas inocentemente pelos que não vibram
Por vezes, uma figura ímpar surge;
Dança, treme, baila
E aí a música - não toda, mas quase - encontra refúgio
No corpo em que a música flui
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Espera
Aguardando por um toque
Anseia-se mas não se desespera
Procura-se a calma no turbilhão
Sobrepõe-se a vontade à espera
Quem vem, virá
Quem está, estará
E o acaso da delonga não é mais
Do que uma onda no oceano
Que não separa
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Lidar
Um encontro entre palavras, olhares ou contactos
Mas um sorriso mostra tudo; e quando, por vezes,
se esconde, como abrir de novo a arca pesada?
Sei que posso estar, falar ou explodir
E
no entanto
não é isso que quero:
Só me interessa o fluir único, sem destino mas
com inesgotável
sentido
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Até ao nascer do Sol
E por todo o lado se espalhou
Já para mim era dia
Tal era o modo como o teu olhar reluzia
Nascendo o Sol, o corpo estremeceu
Pelo frio que o calor repentino desvaneceu
E tudo à volta era magia
Na forma de cada bocado que se fazia
De imaginação, de loucura e de alegria
terça-feira, 11 de junho de 2013
Escala de espontaneidade
Repentino e fugaz como um olhar desviado
Uma acção sofre de um pensamento prévio
Não é nada mais do que natural;
Não é nada mais do que uma vontade.
Saber à partida, nem que por um milésimo de segundo, (o) que se sabe,
Destrói a criatividade? Não;
O que é espontâneo é-o sem necessidade de o ser
Pois nasce de dentro do cérebro inimitável de cada um
Cabelos
Cabelos à solta ao vento
O trompete soa a ouro no fundo da cabeça
A rua dança, a baía brilha e as estrelas mostram-se
E no silêncio de uma música há olhos que se encontram sem se ver, e reluzem
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Par
Como evitar?
Não, não há escapatória;
Uma traz a outra.
Palavras doces tornam-se duras
Pontos quentes arrefecem ao vento
E a noite toma o seu verdadeiro tom de negro
E se uma foge, a outra alcança
Se outra desespera, a outra espera
Quando uma incendeia, a outra apaga
Amarelo
Fazem-se acompanhar de um sorriso amarelo
Ecoam no silêncio que consome
E entram em combustão, sem saber como
Numa alma que não existe
Há um pilar que oscila sob ensaio
Mas não rompe nem quebra
Vem, luz amarela do carro que
Ziguezagueia a alta velocidade
Por curvas tortas e imprecisas
Encandeia!
Lampião por entre as árvores
Uma luz no escuro alumia
O chão pisado pelo ar
E por quem não passa
Um arvoredo viçoso
Teima em quebrar o raio artificial
Mas a luz mostra-se, com suas milhentas cores
E ignora o pouco espaço por onde passa
Cintilante
Submerso, a não ser por um pouco,
Por terra imunda e escura
Cresce, a traços largos,
Fura o ar com a sua vontade e entusiasmo
Despedir-se-á, um dia, da flora e fauna
Que sempre o rodearam com diversos olhares
Explodirá, qual supernova
Cujo brilho não é visível ao longe
Mas que lá está, esteve e sempre estará
sábado, 1 de junho de 2013
Ânsia
A um lugar que desconheço
Posso, aí, ser feliz?
Caibo na arca que mostras aberta
Pelo menos em sonhos estranhos
Mas há quem duvide, como eu e tu
E tudo gira continuamente
Num sentido ou no contrário
Não há como parar;
Só se pode ansiar.
Raio de Sol
8 minutos é demasiado tempo
Porque estás tão longe?
Quero-te aqui, já, sempre
Raio de Sol
Queimas, assas e ardes
Castigas;
Não podes deixar de o fazer
Raio de Sol
Por entre plantas e prédios
Vem!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Rainhas nas entrelinhas
Há, por todo o lado, rainhas.
Cercam peões que tentam, um dia,
Se transformar em algo mais
Limite
Há uma inquietação bidireccional mas desequilibrada
O contraste de cores e brilhos salta à vista
E o limite surge, nunca sendo só o céu
E forte é, que dói
E fútil é, que exaspera
E saudoso é, que entristece
Histórias numa história
Pode um dia ou nunca acabar
Mas como um fio num novelo
A cada momento tem um inevitável desenrolar
Dentro dela, há pequenas partes.
Histórias em si mesmo
Reais, irreais,
Fantasiosas ou naturais!
De ouvir para crer
Ou de acreditar por temer
As histórias que habitam uma história
São momentos
únicos
partilhados
e
(um - qualquer - dia)
relembrados
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Sol por entre as árvores
Liberta o seu último fulgor no que chamamos hoje
Muda de cor a seu bel-prazer
Pois sabe que o amanhã é garantido
Mas a nós nem ele nos garante
Que o calor continue a brotar dos nossos corpos
E que a electricidade flua pelo nosso ser físico
Sol, ou nada.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Loucura
Aos neurónios, aos impulsos
Tomar uma direcção com toda a força das ondas
E navegar pela água de mil cores
Pintando-a com o (nosso) próprio tom
"Quando me dizem: "vem por aqui!" (...)
Nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar (...)
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam os meus próprios passos (...)
Eu tenho a minha loucura! (...)
Não sei por onde vou
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
Criar
E que é peça essencial,
Roldana, engrenagem, motor
Do mundo que gira
Tem forma de teia de aranha
Sem prender mas envolvendo
Liberta, voa, catapulta
Em mentes sãs (ou não)
(em corpos sãos (ou sim))
É o poder real que quem tem e o sabe
A ele não mais aspira com voracidade
Usa-o, antes, para explodir em velocidade
Para viajar sem rumo mas com meta
E o vento, incessante e forte
Torna-se numa brisa ineficaz
Ajoelha-se perante o raio de Sol
Que refracta, reflecte e aquece
domingo, 7 de abril de 2013
Era uma vez
Partilhando fumo
Bebendo à saúde irónica
Um bar, dois bares, quantos mais?
A música faz sentir e lembrar
E nem mesmo a memória triste
Ou o acaso infeliz
Apagam a luz de qualquer história
Daquelas que começam (sem se saber como acabam)
por "Era uma vez..."
Crianças grandes
Envelhecemos, vivemos, criamos memórias
E a criança está lá, sempre viva e atenta
Olha-nos; distorce-nos sem darmos sequer conta
E o que queríamos ser, se não somos
Não é mais do que um travão de ser grande
Que a qualquer momento
pode
deve
tem de
ser fustigado pela inocência de sermos, termos sido e sempre irmos ser
crianças
(pequenas ou grandes)
sábado, 30 de março de 2013
Disposto?
Um rapaz segue a sua mente pelo mundo fora
Vai sozinho? Pode ir, mas nunca o está
Nunca o esteve mesmo quando só esteve consigo
E se alguém o acompanha
Vai sozinho também, porque o é
Mas partilha, descobre e explora
Regista;
assimila;
vibra!
Fluidez
Os anos passam e as vidas mudam
De modo, de estilo e de estado
Mas há sempre oportunidade para caminhar um pouco
Não para trás, mas para a frente
Porque a conversa nasce
Como antes escorria
e sempre fluiu
quarta-feira, 27 de março de 2013
Silêncio (2)
E me sobressalto com o silêncio
Que o trovão, ao não vir, traz
O silêncio, se pela indiferença, muda
Cala, arrepia e gela
Toque
Alguém à porta, que pretende?
Uma entrada de rompante
Ou um panfleto de deitar fora?
Toque de classe
Andar e não cair
Com ou sem apoio
Do alto, com vista para o mundo
Toque de mãos
Relaxante e necessário
Benefício na pobreza
Energia, calma e destreza
sexta-feira, 15 de março de 2013
Fio condutor
Cada um tem o seu fio que o conduz
A ele se agarra e se deixa levar
Ou ele se enrola e faz caminhar
Cada um, cada qual
Tem o seu fio, que pode ou não conhecer
Mas ele existe no meio da rede
Mais ou menos entrelaçado
O fio condutor é uma planta
Que recebe luz e a processa
Mas o resultado dessa fotossíntese
Cada um, cada qual, pode ou não aproveitar
domingo, 10 de março de 2013
Por uma noite
Mostra a sua luz ao homem que caminha só
Mas não está abandonado; além da estrela,
Pulsam os neurónios do seu cérebro inebriado
E assim, sente, pelo menos por uma noite, que vive
sábado, 9 de março de 2013
Blocos
Ligam-se e operam
Quais máquinas de uma fábrica
Sabem o que fazem
Blocos, que seguem instruções
Desenhar
Como fluir no movimento se a psicose atrasa?
Como olhar para o branco e não ficar estarrecido pela inveja?
São linhas, formas e figuras
Que se expressam sem desenhar
São sonhos, manias e ilusões
Que atacam sem cessar
Crepúsculo
Surge no meu sonho uma cara vagamente familiar
Mas ao mesmo tempo longínqua
O sorriso pergunta-me: "Como vais?"
As feições convidam e pergunto-me se quero
Quero? Quis, já não quero nem posso
São pontos nos is que já não existem
Demasiadas barreiras se elevam sem piedade
E, mesmo assim, o rosto pontua o sonho
Peso
As mesmas que na calçada se pisam
Peso diferente, maior, e, ah!, a robustez
Um camião que passa pesa e passa
Pesado, como o mundo e as vidas
Que com ele e nele giram
Pesamo-nos e deixamos que nos pesem
Ligamos a balança electrónica mal acordamos
E sem sentir, julgamos
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Lembrança
Nem tanto que me sobressalte
São relâmpagos sem trovões
Botões sem casa
E, assim sendo, desaparecerão.
Por isso, os vou deixando escritos
Não por minha vontade mas só
e apenas
pela qualidade, efémera, do que foi e já não é
Versos emprestados
Pedir proximidade sem julgar distâncias
São utopias ou realidades?
São manias ou vontades?
E, mais a mais, o que tenho
Não é mais do que uma letra na cabeça
Que me recorda e assalta
"Quem vem e atravessa o rio (...)"
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Encontrar sem procurar
Quando não sei quem és
Mas vale a pena se o mundo se move
E um encontro casual pode surgir
Da luz!
Olhos
Adormecias numa cama pré-aquecida
Dormias profundamente sonhando e vivendo
Acordavas e via teus olhos de um azul inesperado, quente e esplendoroso
E tu, também? Companhia para tanto
Mas a uma distância tão grande quanto necessária
Ah! Os olhos!
Os teus, uma pequena parte da tua beleza ofuscante
Numa tristeza recente dizias que não podias conversar
Mas falavas, com entusiasmo
Largavas um pouco de saber e inocência
Com olhos tristes mas reluzentes e soberbos