quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Como se, numa noite qualquer

É como a invisibilidade com a qual o ar nos sufoca
Que um olhar pode trair, ao indicar.
E ignorar tal observação destrói, tanto
     - ou mais -
Do que levá-la a peito, ripostando.

"Quis saber quem sou
O que faço aqui"

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Vertigo


Kaknästornet, where's the vertigo?
[silence...]
...what a beautiful city.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sim ou não?

Sim ou não, em frente ou atrás, para esquerda ou para a direita, saber ou não saber, ignorar ou enfrentar, abrir ou fechar, mistério ou facto, desgosto ou sorriso?

Puxar ou largar, guardar ou mostrar, confiar ou suspeitar, ver ou fechar os olhos, desanimar ou encher o peito?

Sim ou não?

domingo, 17 de agosto de 2008

The room

Salut, says the man with the cigar on his mouth to himself
He tips the restaurant waitress that he carefully picked
Or the one he wishes he had before and can't dream enough about
Should he go, should he stay?

He goes. He sits at the bar and finds her picture in the bottom of
     a glass of whisky
     that is soon refilled, again
His suit tells him apart from most of the voices that won't shut up
     in his head
     in the bartender's head
     in the room's head

Pictures don't matter when you know
     the room. 
He's in love with the room.

Porque falas assim?

Mas, porque falas assim? Porque
Desligas e ligas o teu rádio incessante
E o sintonizas numa frequência remota
Que leva ao desgaste sem consciência
E aí, vulnerável, pousas a cabeça num ombro
Que te é simultaneamente desconhecido e familiar
Porque não distingues, só falas

Assim, para quem ouve.

sábado, 16 de agosto de 2008

Moribundo

Fica o Sol moribundo,
Cortesia de nuvens de espesso cinzento
E assim se esconde. Por vezes fá-lo
Por detrás da Lua ou de outro astro qualquer

Mas quando sai, apenas quando se mostra,
Brilha.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Fumo

Uma fogueira arde sem fumo,
Apanhando desprotegidos seres pelo mundo fora

Um isqueiro acende um cigarro de denso fumo,
E o que é novo emerge sem demora

O que é fumaça?
O que é fumo?
O que é fogo?

O que é essencial?

Nada mais

Nada mais do que um olhar,
Bem profundo, a perscrutar

Nada mais do que um olhar,
Doido, incessante

Nada mais do que um olhar,
Que basta, que absorve

Nada mais do que um olhar.

Tales of the future, hopefully not fake

The view

The view from the afternoon
Oh, sweet ignorance, blissful lazyness

The view from the night
Oh, utter despair

The view from the morning
/*Insert some kind of happiness related item here*/

terça-feira, 12 de agosto de 2008

domingo, 10 de agosto de 2008

A Daily Find

Do you want to be 2.30m tall? Buy a periscope.

Outra vez

Cais desamparada sobre os meus braços,
como quem é tão leve que não se sustenta

Não sei como te segurar;
será um abraço desajeitado suficiente?

Dizes que sim mas não vejo verdade ou ironia nos teus olhos
E subo pelas minhas próprias paredes
Que se erguem em torno da minha consciência

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Sem vontade

Sem vontade
de te falar
de te ouvir
de me irritar
de me duvidar
de te duvidar
de me esquecer
de me lembrar
de saber de ti, de mim
de me lembrar que não sei
de me lembrar do que sei
de atender
de rejeitar

de pensar

You, mistaken or misleading?

How dare you come to me with such doubts lingering in the air?
Do you want me to stay?

Is it possible that you believe that people are unable to change?
Everyday, I fight and put aside everything that makes me sad.

Bra!

Celebrities

Episode 1!



Eh eh Episode 2..



Then, Episode 3.



and (omg) Episode 4 ?!



Ah, celebrities.

Gosh, how I need to go take pictures again.

A rede de sonhos 2

A rede que nos interliga e trespassa
Que nos faz fluir sonhos, vontades e memórias

Sinais sobem e descem, instantâneos e incapturáveis
Só o resultado nos pode sobressaltar
  Ou nem isso, sequer

Mas os sinais e a rede, vivem em si e por si
De dentro fazem-nos a face que mostramos
  Dentro são felizes e ignorantes, peças de máquina
Eles são nós, nós somos nós

E a rede continua a fazer sonhar
Ligamo-nos e perdemo-nos
Mas tão simples é reatar uma conexão
Que nunca se deve considerar nenhuma perdida
  Pois há rede, e há memória 

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ambição

ambição | s. f.
ambição
do Lat. ambitione
s. f.,
desejo veemente de fortuna, de glória, de honrarias, de poder;
cobiça.

Desejo. De vida.

Ir ou A rede de sonhos

Ir, com alguém
Ir, sozinho

  Ir e partilhar comigo ou contigo
  Ou só ir, só

Porque estar, acompanhado
Envolto e inundado de vozes e sonhos
É o que nos faz, a rede

  A rede de sonhos