Guardo numa arca robusta
Imagens fugazes mas eternas
Percorro pelo laço as flores
Que me assaltam de surpresa
Um toque, um abraço, uma dança
Juntam-se sem fricção à memória
Que tenho do momento e conservo
Não para recordar sem voltar a sentir
E ainda, ao escutar mil músicas que procuro organizar
Não para ter mas para ouvir em repetição contínua
Perco-me; no som que associo àquela imagem
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