domingo, 16 de junho de 2019

Baía do cansaço

As águas límpidas escondem o fôlego artificial de quem mergulha
Sabemos que sobem mas não como nem onde
Será que emergem?
Será que a caverna os engole?

Uma dor fantasma assola o silêncio da adrenalina
Que, ao longo de braçadas, teima em se reduzir a nada
Será possível sobreviver sem trincar o suor?
Será que o sangue ainda circula entre mim e o azul?

Ao fundo, o mar escondido na arrogância do desespero
Descobre qualquer um na sua pertença disfarçada

Sem comentários:

Enviar um comentário