Pelo vale do quotidiano, surge o sol atrás das montanhas
Vai subindo, lentamente, como pestanas ao acordar
Ritmado, curva o céu
E aí o agarro
Se me escapas, bicho!
Atinges o pico onde marco o ponto
E recomeças o movimento
Descendo, acompanho-o livre pelos montes do horizonte
Imito sem sucesso a sua cor com um sorriso amarelo
O ocaso vem e também eu me desvaneço
Volta, vem, liberta-me!
quinta-feira, 26 de maio de 2016
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