Pelo vale do quotidiano, surge o sol atrás das montanhas
Vai subindo, lentamente, como pestanas ao acordar
Ritmado, curva o céu
E aí o agarro
Se me escapas, bicho!
Atinges o pico onde marco o ponto
E recomeças o movimento
Descendo, acompanho-o livre pelos montes do horizonte
Imito sem sucesso a sua cor com um sorriso amarelo
O ocaso vem e também eu me desvaneço
Volta, vem, liberta-me!
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Se me vou
Se me canso, não descanso enquanto não me vejo
Se me vejo, não quero nada que não tudo
Se me tenho, percorro todos os caminhos até encontrar o inexplorado
Sentado à lareira, o fogo consome o ar e a terra
Bebo da sua vontade e sofro do seu ardor
E por aí, me vou
Se me vejo, não quero nada que não tudo
Se me tenho, percorro todos os caminhos até encontrar o inexplorado
Sentado à lareira, o fogo consome o ar e a terra
Bebo da sua vontade e sofro do seu ardor
E por aí, me vou
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