sexta-feira, 15 de agosto de 2014

No meio, a virtude

Se pensas que sabes que escrevo o que penso
Não sabes mais do que imaginas pelo que digo
E ao dizer confundo ou simplifico?
Não sei, mas aparentas saber
Será que pensas tão rápido e claro
Como a água de uma cascata longínqua

Duvido-te e duvido-me
Mas sei que muito tens e nada descartas
Mesmo quando o horizonte desaba

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