Pedaços que doem
Sobras que não acabam
Monstros que de sonhos nem de dias ou noites desaparecem
São marcas indeléveis
Tentar apagar, acabar ou esquecer
É difícil; inútil? Nunca!
Como a calçada duma rua
Por mais pedras que se calquem
Por mais passos que se gastem
Há sempre uma estrela que brilha
Não é esperança nem lembrança
É o futuro
segunda-feira, 12 de março de 2012
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