quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A rede de sonhos 2

A rede que nos interliga e trespassa
Que nos faz fluir sonhos, vontades e memórias

Sinais sobem e descem, instantâneos e incapturáveis
Só o resultado nos pode sobressaltar
  Ou nem isso, sequer

Mas os sinais e a rede, vivem em si e por si
De dentro fazem-nos a face que mostramos
  Dentro são felizes e ignorantes, peças de máquina
Eles são nós, nós somos nós

E a rede continua a fazer sonhar
Ligamo-nos e perdemo-nos
Mas tão simples é reatar uma conexão
Que nunca se deve considerar nenhuma perdida
  Pois há rede, e há memória 

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