As luzes apagam-se e o reflexo não existe
Só a sombra sobrevive e nela habita o vazio
Não há vontade, não há um olhar sorridente
As costas arrefecem pela distância e
A ausência dói.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Glória
Cobrir-me-ás um dia, glória?
Quem conta contigo, com pouco se desilude
Saber onde estás confunde-se com um labirinto
De muito difícil saída
Quem conta contigo, com pouco se desilude
Saber onde estás confunde-se com um labirinto
De muito difícil saída
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Jogos de luzes
São linhas incompletas, aquelas que me guiam
Têm início sem fim
E silvos de um instrumento
Conduzem os meus pés
Mas é a luz que se dispersa
Que tanto foge pelo canto do olho, para trás
Como se afasta, ao longe e ao fundo
O arrastar da escuridão nada pode
Nem é
Perante o jogo de luzes
Têm início sem fim
E silvos de um instrumento
Conduzem os meus pés
Mas é a luz que se dispersa
Que tanto foge pelo canto do olho, para trás
Como se afasta, ao longe e ao fundo
O arrastar da escuridão nada pode
Nem é
Perante o jogo de luzes
Paraíso
Na Terra, apenas.
Promessa de encanto inebriante
Condição atrás de condição, forja-se o caminho
É ele, o caminho, o paraíso?
Ou só à chegada se saboreia?
Não. Não. É agora
(a novidade)
Que desconcerta e ilumina
Promessa de encanto inebriante
Condição atrás de condição, forja-se o caminho
É ele, o caminho, o paraíso?
Ou só à chegada se saboreia?
Não. Não. É agora
(a novidade)
Que desconcerta e ilumina
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