Se há um vestido que esvoaça
Há uma cabeça que se vira
Se há cabelos ao vento
Há fantasias de verão
Se nasce uma dança
Nasce um sabor de frescura
Se nasce uma sede numa garganta
Nasce quem a tire, a toda a hora
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Destruído
Destruído
por dentro e por fora
um contorcionista faz nele próprio alterações
temporárias, mas estonteantes
sábado, 9 de maio de 2009
Sem rei nem roque
Podia estar a noite toda a escrever, ansiando pela altura de centrar uma ou outra palavra e mexer em botões em vez de letras. Mas não sairia, garantidamente, mais do que sairá agora. O fluxo destas coisas é em mim desordenado.
Não há caos, mas também não há ordem. Pelo meio, subo pelas paredes do meio da ponte. Onde há um daqueles tolos que não conseguem saber para que margem se dirigir, embora o saibam lá no fundo da caverna cerebral.
É ter medo e não ter sede de procura. Avançar gruta dentro e girar por entre estalactites e estalagmites, ziguezagueando ao som de músicas deste século, do outro século e de qualquer século.
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